Veja as dicas para que ele esteja preparado para ingressar em uma universidade estrangeira
Seu filho ou sua filha decidiram cursar faculdade no exterior e você não sabe que fazer? Não precisa se preocupar. Conversamos com Andrea Tissenbaum, consultora da Tissen Assessoria em Educação e Carreiras Internacionais, e trouxemos informações importantes que vão ajudar vocês a se prepararem juntos para esse desafio.
Antes de tudo, segundo a especialista, é importante ter em mente que o processo de preparação varia conforme o perfil de cada aluno. Para os estudantes de escolas internacionais e bilíngues, essa etapa deve começar com pelo menos um ano ou um ano e meio de antecedência. Já para os alunos do Ensino Médio regular, a recomendação é que a preparação seja iniciada pelo menos dois anos antes. “O processo envolverá o preparo para diferentes exames que exigirão o domínio das matérias e do inglês. E, certamente, tudo isso vai tomar um tempo e dedicação maiores do aluno”, justifica Andrea.
Nível de inglês
No geral, de acordo com a consultora, o nível de inglês exigido pelas universidades estrangeiras é alto. Afinal, o aluno vai estudar nesse idioma, então, é necessário que ele consiga fazer isso sem dificuldades. Exames como o TOEFL ou o IELTS são os mais utilizados pelas instituições para avaliar esse conhecimento, independente do país, e cada curso exige resultados diferentes.
Para se preparar nesse sentido, é fundamental que a escola de seu filho tenha estrutura física e pedagógica. Algumas instituições, preparadas para esse contexto, oferecem carga horária maior para o ensino da língua inglesa, o que permite contato mais amplo com o idioma. Outro diferencial importante é a separação dos alunos pelo nível de conhecimento da língua, e não por série ou idade.
Se cursar uma faculdade no exterior está nos planos da sua família, confira, a seguir, as dicas da Andrea.
- Ter certeza de que esse é um desejo dos filhos e não apenas dos pais. O processo para estudar fora do país exige bastante foco e concentração do aluno, e querer se preparar e viver em um outro país, nessa faixa etária, são quesitos fundamentais.
- Avaliar bem as universidades de interesse, o que oferecem, seu formato de ensino, o “encaixe” com o possível futuro aluno e as cidades onde ficam. É imprescindível saber tudo sobre o lugar onde se quer estudar, conversar com pessoas que estão ou já estudaram lá e conhecer essas experiências.
- Estimular, de uma forma positiva, seus filhos para que mantenham boas notas, se destaquem em atividades extracurriculares, tenham interesses além dos estudos. Quando possível, viajar com eles para lugares interessantes, onde o aprendizado esteja presente, ou ajudá-los a conhecer o mundo usando a internet como ferramenta. Ampliar os horizontes, despertar nos filhos a curiosidade e o desejo de conhecer o mundo e de se tornarem cidadãos globais.
- Iniciar as preparações para este projeto, incluindo o estudo para os exames, com muita antecedência, para evitar ansiedades desnecessárias. Buscar ajuda de profissionais qualificados que possam facilitar o processo e guiar o estudante e a família. Propiciar o aprendizado do inglês e de comunicação plena no idioma. Estar perto e com eles nesta jornada. Ter um plano B, caso os objetivos iniciais não sejam cumpridos, que possa ser colocado em ação sem frustrações. Ter calma, ser fonte de inspiração e de força.
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