Como definir indicadores? Quanto da receita deve ir para as equipes? Qual a hora certa de investir? Conte conosco para auxiliar na resolução dos dilemas financeiros da instituição! Confira aqui Dicas para organizar o orçamento da sua escola.

Há perguntas que são essenciais para medir a saúde financeira da escola. Qual o percentual de consumo das despesas operacionais até o momento? E, quanto à folha de pagamento, a reserva da metade do valor que será pago de férias e de 13º salário está feita? Quando um gestor de escola faz e responde às perguntas acima, significa que ele está se organizando para a formação de preço do próximo ano letivo. Este controle de orçamento é fundamental para fugir de surpresas desagradáveis.
ORGANIZE AS FONTES DE RECEITA
Geralmente, os gastos com despesas operacionais não devem ultrapassar 19% da receita gerada apenas com o serviço de ensino. O ideal é que as escolas tenham uma conta de controle específica para as receitas de ensino, separando-as das outras arrecadações, como venda material, eventos e atividades extracurriculares. Fazendo essa separação entre venda de serviço e de produto, os indicadores da escola não ficarão distorcidos.
CAPITAL HUMANO
A folha de pagamento não deve ultrapassar os 50% da receita de ensino. Este percentual deve considerar as verbas trabalhistas (INSS, FGTS e imposto de renda), o 13º salário e as provisões de férias e para rescisões. Esta porcentagem inicial se divide em duas partes:
- 33% da receita de ensino representa o custo dos profissionais de sala de aula
- 17% é o percentual de profissionais do administrativo.
- As despesas com o coordenador pedagógico se encaixam tanto na folha da equipe administrativa quando dos profissionais de sala de aula, mas a recomendação é registrá-las nos nos custos dos profissionais de sala de aula.
PARA GARANTIR O FUTURO
Por fim, não podemos esquecer os investimentos, que devem ocorrer de acordo com a disponibilidade de caixa. Em relação ao planejamento dos investimentos, sugerimos priorizar itens que contribuam com o aumento de receitas para os próximos anos.
ACOMPANHAMENTO E BALANÇO FINAL
Todos os custos citados justificam a operação de uma instituição de ensino básico. O ideal é acompanhar esses indicadores periodicamente (por mês, bimestre ou trimestre). Isso é importante para corrigir a rota, caso haja algum item fora do padrão buscado ou desejado.
Na pior das hipóteses, após passar da metade do ano letivo, é importante analisar como foi o consumo no primeiro semestre e avaliar se existe a necessidade de redução para os próximos meses até o fim do ano. Geralmente, os gastos do segundo semestre são superiores aos do primeiro, por isso, todo consumo deve ser bem destinado.
Está chegando a hora de atualizar os preços para o próximo ano letivo. Para isso, verifique os indicadores de consumo até o momento e analise o mercado e os indicadores econômicos.
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