Saiba por que e como você pode ajudar a desenvolver a saúde emocional dos estudantes.
Começou como tendência, virou moda e, hoje, falar sobre saúde mental e emocional é muito comum. Antes, as conversas sobre esses temas estavam concentradas no ambiente profissional, em que a preocupação era o bem-estar do funcionário. De startups a grandes corporações, as práticas para manter o equilíbrio emocional dos trabalhadores geraram resultados tão bons que se começou a pensar nos efeitos que elas teriam fora dali, em locais como a própria casa e o ambiente educacional.
Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física; afinal, para que o desenvolvimento do ser humano seja completo, não basta que sua fisiologia funcione perfeitamente, é preciso que os pensamentos sejam de qualidade, possibilitadores, positivos. Quanto mais a mente supera o medo, a ansiedade e outras ideias negativas, mais abre espaço para aprender e se desenvolver. E, quanto antes aprendermos isso, melhor. É por esse motivo que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destacou a importância da habilidades socioemocionais em sua lista de competências.
Por que a escola é um bom lugar para trabalhar a saúde emocional?
Depois do ambiente familiar, a escola é o próximo espaço de convivência da criança. Ela entra na escola levando as próprias opiniões e sentimentos e encontra outras crianças com ideias, reações e emoções diferentes das suas. Para que haja equilíbrio entre as relações, é preciso ter empatia, paciência, boa comunicação e respeito pelas diferenças. É por isso que o ambiente escolar é ótimo para que a criança perceba a importância de desenvolver sua saúde emocional e comece a colocar isso em prática.
E não é só o aluno que sai ganhando com esse aprendizado. Com vários estudantes desenvolvendo essas habilidades socioemocionais, o ambiente escolar, o relacionamento e o aproveitamento do ensino também melhoram. A comprovação vem por meio científico: uma pesquisa do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA, na sigla em inglês), de 2015, avaliou o desempenho escolar de 540 mil estudantes de 72 países e percebeu que escolas com alta incidência de bullying tendem a apresentar notas mais baixas do que aquelas que procuram combater essa prática dentro e fora de sala de aula.
Por outro lado…
Se uma situação complicada influencia negativamente, por que o oposto não influenciaria de forma positiva? Para 79% dos entrevistados em uma pesquisa da Microsoft, divulgada em 2019, as emoções positivas são “muito” ou “extremamente” importantes para o sucesso acadêmico. Para 75% deles, esse bom resultado é alavancado quando há sentimento de comunidade e pertencimento.
O que a gestão pode fazer?
É importante ficar de olho, perceber como está ambiente e o que pode ser melhorado. Um bom gestor sabe se relacionar com sua equipe, os alunos e os pais. Mais do que isso: é flexível e está aberto a mudanças que ajudarão a aprimorar o acolhimento, a comunicação, o envolvimento e o sentimento de pertencimento de todos da comunidade escolar. O ideal é encarar os conflitos como uma oportunidade de crescimento. Afinal, se a instituição de ensino é um ambiente para desenvolver a saúde emocional, o gestor pode dar o exemplo de como fazer isso: acolher todas as partes envolvidas, agir com respeito e trabalhar a intenção positiva de cada um, mantendo sempre o foco na solução.
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